15 de jan. de 2014

A GENTE SE ACOSTUMA...

A GENTE SE ACOSTUMA...

POR PAULO VERAS






Já notou como a gente se acostuma facilmente com hábitos e comportamentos? A rotina nos enfada de tal modo, que ela se torna familiar rápido demais e me pergunto como seria nossa vida se tudo que fazemos não estivesse acompanhada da velha e inevitável rotina. Nos apegamos fortemente ao mesmo itinerário, que não mais tê-lo, trata-se de um corte, uma cisão que geralmente dói muito.

A gente se acostuma a dormir tarde, acordar cedo com o mesmo toque no despertador, escovar os dentes quase sem ver, tomar um banho rápido e engolir um café manhã, quando não comemos no trânsito. Acostumamos aos engarrafamentos, aos sinais fechados, às fechadas dos veículos, a ouvir as mesmas músicas, nas mesmas rádios e ao som turbulento do dia a dia.

A gente se acostuma a comer sem tempo, ao mesmo restaurante, sentando na mesma mesa, escolhendo o mesmo cardápio e quando não tem o que já estamos acostumados, nos alimentamos mal. Acostumamos a esperar o outro, a ser complacente com o atraso, a atrasar em nossos compromissos e assim, acostumamos às 24h que passam voando sempre.

A gente se acostuma a engolir sapos, a não receber elogios, a não ser reconhecido, a esticar um pouco mais no trabalho, a fazer as mesmas tarefas e no surgimento de uma nova, sofremos e sofremos... Acostumamos com a mesa no mesmo lugar, o telefone barulhento, o ar condicionado muito frio, às mesmas pessoas sempre do mesmo jeito e com as cobranças sem fim.

Acostumamos a receber um "não", a levar foras, a beijar sem sentimento, a curtir as baladas com o mesmo som, a mesma luz, os mesmos rostos, as mesmas bebidas. Acostumamos a nos "divertir' mal e acostumamos a dizer que foi bom. A gente se acostuma a ficar, ficar... a fingir que ama, a fingir que tá gostando, a ficar sozinho, a conviver com a solidão disfarçada de "estou bem". A gente se acostuma com as pessoas, a não lhes prestar atenção, a nao dar e nem receber carinho.

Nos acostumamos a não dar bom dia, a não sorrir, a não nos comprometer com o outro, a não pensar coletivamente. Nos acostumamos com o medo nosso de cada dia, com a ingratidão comum e diária. Acostumamos a não agradecer por quase nada, a não ver as flores do caminho, nem as lacunas dos concretos. Acostumamos com a política, com a corrupção, com as traições e infortúnios.
Acostumamos a ir ao médico só na emergência, a planejar sonhos que quase sempre não se realizam, à garganta que não sara, a não tomar água o suficiente, aos calos nos pés, à barba por fazer. Uma pena que nos acostumemos com as dores sentimentais, com o dia a dia cinzento e nublado, com a insalubridade de algumas amizades, às dietas sem efeitos e sem fim, aos flanelinhas pedindo notas, às contas que vencem todo mês, aos natais insosos e familiares.

Acostumamos a chorar, só quando perdemos. A dizer eu te amo, quando quem deve ouvir não ouve mais. Acostumamos a dar buquês quando morrem ao nosso lado e acostumamos tanto à vida que nunca vemos a importância de uma pequena flor em vida. 

Acostumamos a acostumar. 


Paulo Veras é psicólogo clínico e organizacional, psicanalista, especialista em educação especial e inclusiva e professor universitário em Goiânia-GO.

9 de jan. de 2014

Cuidado com teus “aminimigos”! Por Pedro Mandelli

Cuidado com teus “aminimigos”! Por Pedro Mandelli

Aminimigos, sim… Eles podem parecer teus amigos enquanto trabalham e estar funcionando como âncoras, ou seja, te mantendo não intencionalmente – espero – sempre no mesmo lugar. É óbvio que não estou falando de todos que te cercam, mas há alguns que merecem destaque especial. Após observá-los durante vários anos de minha vida, resolvi registrar as principais características do que denomino “ator organizacional”. Eles estão enfronhados em todo lugar, muito embora vá dar foco apenas ao ambiente de trabalho:
1)    São aqueles que estão uniformizados, mas não entram no jogo, caminham pela organização falando que “sim”, mas fazendo “não”. Não têm a coragem de se insurgir abertamente contra os movimentos desenvolvimentistas, mas espalham o negativo e o “não vale a pena” pelos corredores. Normalmente são meio parados no tempo e saudosistas, sempre têm interesse pessoal acima dos interesses coletivos e não percebem, mas todo mundo já sabe quem são eles.
2)    Normalmente eles têm total aversão a conflitos e não discutem para não serem expostos. Preferem andar nos túneis submersos dos engolidores de sapos a colocar suas opiniões para serem julgadas pelos outros. São cobras venenosas nos labirintos emocionais de qualquer organização. Quando colocam suas opiniões, não são contributivos e querem fazer com que elas sejam obedecidas. Caso sejam contestadas, emudecem e voltam aos labirintos.
3)    Apresentam total falta de comprometimento, muito embora não se deixem aparecer desta forma. Sempre estão à sombra de um procedimento que precisa ser ajustado, de um processo que precisa ser revisto, de uma contratação que ainda não aconteceu, ou seja: não é nunca problema dele ou com ele e sempre a organização é que deveria estar vendo isso. Ele não é parte ativa da organização e sim parte passiva.
4)    É um covarde organizacional, fazedor de média, não diz o que pensa, mas pensa e fala onde não deve, desconsidera as pessoas e trata-as como “coisas” a serem suportadas enquanto passa o dia. O dia é sempre longo para ele e, quando sai da portaria da empresa, respira fundo e bem lentamente fala para seu “eu interior”: aqui fora tem ar!
5)    Finalmente, é sempre conformista, a situação em que vive é sempre melhor do que ir para outro espaço emocional, arriscar, ousar, comprometer-se com as novidades ou caminhos de construir algo melhor. Afinal, a empresa é assim, eu sou assim e isso sempre vai ser assim: ele é doente, sofre síndrome de Gabriela.
Minha opinião é: “livra-te deles”, caso contrário ficarás com o mesmo jeitão e principalmente com a mesma marca na organização. As únicas pessoas que não percebem que são assim são elas próprias, pois todos percebem e fingem que não os veem. Não te iludas, alguns deles podem ser até promovidos. Aceite o mundo imperfeito, mas não faça parte dele: este é o teu segredo, junta-te aos bons, empreendedores, corajosos, persistentes; e serás um deles.
Pedro Mandelli é consultor na área de mudança organizacional, sócio-diretor da Mandelli Consultores Associados, é professor da Fundação Dom Cabral e autor do livro: Muito além hierarquia.

7 de jan. de 2014

QUERER AGRADAR A TODOS É PROBLEMA...



Uma coisa que eu aprendi nessa vida é que não devemos e nem podemos agradar a todas as pessoas. É simplesmente impossível, já que os seres humanos tem opiniões diversas, que se entranham em nosso ser com base em aprendizados passados, cultura, religião, etnia, nível de escolaridade, etc, etc e etc…

Muitos profissionais e porque não dizer  também pessoas comuns , carregam consigo a ilusão de que agradar a todos é o caminho para o "Sucesso", seja ele profissional ou pessoal.

 Nem sempre! Ou  melhor; quase nunca isso trará retorno positivo , cada pessoa tem sua particularidade, um jeito de ser diferente. Querer agradar a todas elas seria o mesmo que  querer assumir várias personalidades.

Pessoas devem procurar crescimento, lutar por seus sonhos, mas para isso não podem perder sua identidade. Pessoas vazias e submissas só agradam até um certo ponto, logo serão sucumbidas por aqueles que possuem personalidade, que sabem o querem e o fazem bem.

Ser escolhido não é ruim, mas é preciso aprender a fazer escolhas! Afinal simultaneamente não é possível Viver em todos os lugares, Jogar em todos os times  e muito menos; seguir diversos caminhos.

Faça o que vc julgar correto, com base na orientação de Deus, que vc pode obter através da oração, e viva com a consciência  tranquila.

Haverá sempre as críticas, não tenha dúvidas! Mas perde o tempo aquele que tenta retificar o pensamento negativo que os críticos têm ao seu respeito, porque esses sim; ninguém jamais conseguirá agradar.

Abraços da Ana Bandeira!

3 de jan. de 2014

COISAS QUE TAMBÉM APRENDI EM 2013.






"EU APRENDI
Que a melhor sala de aula do mundo
Está aos pés de uma pessoa mais velha;

EU APRENDI
Que ser gentil é mais importante do que estar certo;

EU APRENDI
Que eu sempre posso fazer uma prece por alguém
Quando não tenho a força para
Ajudá-lo de alguma outra forma;

EU APRENDI
Que não importa quanta seriedade a vida exija de você,
Cada um de nós precisa de um amigo
Brincalhão para se divertir junto;

EU APRENDI
Que algumas vezes tudo o que precisamos
É de uma mão para segurar
E um coração para nos entender;

EU APRENDI
Que deveríamos ser gratos a Deus
Por não nos dar tudo que lhe pedimos;

EU APRENDI
Que dinheiro não compra "classe" nem

 tão pouco felicidade;

EU APRENDI
Que são os pequenos acontecimentos
Diários que tornam a vida espetacular;

EU APRENDI
Que debaixo da "casca grossa" existe uma pessoa
Que deseja ser apreciada,
Compreendida e amada;

EU APRENDI
Que Deus não fez tudo num só dia;
O que me faz pensar que eu possa?

EU APRENDI
Que ignorar os fatos não os altera;

EU APRENDI
Que o amor, e não o tempo,
É que cura todas as feridas;

EU APRENDI
Que cada pessoa que a gente conhece
Deve ser saudada com um sorriso;

EU APRENDI
Que ninguém é perfeito
Até que você se apaixone por essa pessoa;

EU APRENDI
Que a vida é dura, mas eu sou mais ainda;

EU APRENDI
Que as oportunidades nunca são perdidas;
Alguém vai aproveitar as que você perdeu.

EU APRENDI
Que quando o ancoradouro se torna amargo
A felicidade vai aportar em outro lugar;

EU APRENDI
Que devemos sempre ter palavras doces e gentis
Pois amanhã talvez tenhamos que engolí-las;

EU APRENDI
Que um sorriso é a maneira mais barata
De melhorar sua aparência;

EU APRENDI
Que todos querem viver no topo da montanha,
Mas toda felicidade e crescimento
Ocorre quando você esta escalando-a;

EU APRENDI
Que quanto menos tempo tenho,
Mais coisas consigo fazer."


EU APRENDI
Que quem me ama de verdade,
vai estar sempre presente na minha
vida, independente do que eu tenha
ou não para oferecer.